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Paraíba tem a quarta maior despesa com pessoal entre os estados, aponta Tesouro Nacional

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    Paraiba 360
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura
Relatório do segundo quadrimestre de 2025 mostra que o estado comprometeu 46,41% da Receita Corrente Líquida com folha de pagamento.

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A Paraíba aparece como o quarto estado do Brasil com a maior despesa proporcional com pessoal, segundo o Relatório de Gestão Fiscal do Tesouro Nacional, divulgado nesta terça-feira (21). O levantamento analisa dados do segundo quadrimestre de 2025, que corresponde ao período entre maio e agosto.

De acordo com o documento, o Governo da Paraíba destinou 46,41% da Receita Corrente Líquida (RCL) para pagamento de servidores. O percentual é considerado alto, mas ainda abaixo do limite de 49% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Isso significa que o estado ficou 5,41% abaixo do teto permitido.

O relatório mostra que R$ 9,42 bilhões foram gastos apenas com o Poder Executivo, sem incluir outros poderes. Entre as despesas totais, 72% correspondem a servidores ativos, enquanto 28% se referem a inativos e pensionistas.


Em nota, o secretário da Fazenda do estado destacou que a Paraíba mantém equilíbrio nas contas públicas.


“A folha de servidores e os fornecedores estão em dia. Hoje nós temos uma reserva maior do que a dívida”, afirmou o secretário.


Além do Executivo, o levantamento também traz dados dos demais poderes estaduais:

  • Judiciário: 4,34% das receitas destinadas a despesas com pessoal;

  • Legislativo: 2,85%;

  • Ministério Público: 1,73%.

Segundo o Tesouro, nenhum desses órgãos ultrapassou o limite fiscal permitido para gastos com servidores.

O relatório ainda aponta que a Dívida Consolidada Líquida (DCL) da Paraíba está abaixo do limite de 200% em relação à RCL. A composição da dívida é formada por 64% de despesas contratuais, 14% de dívida mobiliária e 22% referentes a precatórios vencidos.

Com esse desempenho, o estado segue dentro dos parâmetros de responsabilidade fiscal, mas o alto comprometimento das receitas com pessoal mantém a folha de pagamento como um dos maiores desafios da gestão financeira estadual.






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